terça-feira, 20 de agosto de 2013

MAIS UMA VEZ, QUEM IRÁ PAGAR SEREMOS NÓS...


Absurda a proposta de novo reajuste dos combustíveis, como forma de reduzir o valor das passagens no transporte público urbano.

Nossos governantes, que se mostram incompetentes e inconsequentes, mais uma vez, “tiram o seu da reta” e optam por medidas que oneram os consumidores e contribuintes.

O governo não reduz custos, nem diminui o número de ministérios, pois deveria extinguir alguns desnecessários, perfeitamente “absorvíveis” por outros, como por exemplo, o ministério da pesca, que custa R$ 580 mil mensais aos cofres públicos, o qual poderia perfeitamente voltar a ser uma secretaria junto ao ministério da agricultura.

Nossa Presidente não abre mão das frequentes viagens, algumas desnecessárias, sempre acompanhada por numerosa e desnecessária comitiva, não abrindo mão, também, de se hospedar no melhor entre os melhores hotéis dos seus destinos, alugando carros de luxo, bancando jantares em restaurantes luxuosos, entre outros devaneios, como digna representante do “BraZil” rico e próspero (para inglês ver) que tenta “vender” camuflando, assim, o nem tão rico Brasil, que apesar de todo potencial, encontra-se em meio a tantas deficiências e carências.

Tolo eu ao esperar que nossa Presidente pensasse em relação custo/benefício. Ela, assim como a grande e esmagadora maioria de políticos e membros dos executivos, em todos os âmbitos, não está nem ai, afinal a verba é pública, o dinheiro é fácil e a falta de consciência é total!

Chega a ser engraçado ouvir o "bla bla bla" dos poucos que defendem essa medida, obviamente levados por “visões socialistas” e imediatistas, na qual sustentam que o “rico”, que conceituam como todo aquele que anda de carro e não de ônibus, tem que pagar a conta de quem anda de ônibus. Vejamos o contrassenso que a realidade nos trás:

Primeiramente sustentam que, dessa forma, os ricos, que têm carro, ajudariam a bancar os que dependem do transporte público, ok. 

Pergunto: Quem banca hoje senão nós contribuintes e consumidores, cada vez mais incentivados por esse mesmo governo, com seus interesses contraditórios, a adquirir veículos automotores? Todos bancam “a coisa pública” através da excessiva carga tributária que temos no país.

Por outro lado quem é “rico” não sofre nenhum impacto direto com o aumento da gasolina, pois para ele tanto faz 150, 200 ou 300 reais para encher o tanque do seu carro.

Quem tem carro, teoricamente, como sustentam, não usa o transporte público que já se encontra insuficiente e precário, portanto, imaginem se todos resolvessem deixar seus carros em casa e usar o transporte público... Seria o caos!

Pois bem, ai reside parte da demagogia dos que sustentam a ideia tal como proposta, sob o mentiroso pretexto de incentivar o uso do transporte público urbano, como modo sustentável e ecologicamente correto, pois no fundo eles sabem , ao contrário do que dizem aos quatro ventos, que os proprietários de veículos automotores, hoje, são “uma mão na roda” para o governo, pois além de não sobrecarregarem mais o já sobrecarregado e precário sistema de transporte público, geram receitas bem vultosas para o governo, quer seja na arrecadação com a produção e venda de automóveis e autopeças, bem como na geração de empregos no ramo, no recolhimento do IPVA, pedágios, multas e mais multas, etc.

Importante lembrar, também, que vários profissionais, em especial os representantes comerciais e os taxistas, assim como a maioria das empresas, têm nos seus veículos ou frota, movidos à gasolina, importante e indispensável instrumento de trabalho.

Os ricos, os tidos por ricos pelos “socialóides”, assim como todos brasileiros, irão sentir o reajuste nos combustíveis além dos efeitos na bomba, uma vez que os reajustes no valor dos combustíveis têm se operado tanto na gasolina quanto no óleo diesel e, por essa razão, sentiremos seus efeitos indiretos imediatos e mediatos, pois o reajuste do valor do óleo diesel impacta diretamente nos custos de produção e dos transportes, acarretando o consequente aumento no valor dos produtos e serviços. 

O governo federal deveria isto sim, é subsidiar ou isentar de impostos o óleo diesel e, assim, veríamos significativamente reduzidos os valores dos transportes em geral, inclusive o público-urbano, bem como o valor dos produtos e, assim, consequentemente, teríamos deflação.

Definitivamente as propostas e ações desse governo, incompetente e inconsequente, nos sinalizam suas perigosas e reais intenções, basta vermos a proposta da Presidente Dilma para realização de plebiscito “tendente à reforma política”, em resposta, totalmente desencontrada, aos inúmeros clamores do povo brasileiro nas recentes manifestações.

Governo que tem se mostrado populista e demagogo, ignorando as reais necessidades do país e dos brasileiros, conduzindo o país de maneira inconsequente e nada comprometida com o futuro da nação e com a REAL melhor qualidade de vida dos brasileiros, pois ao contrário do que dizem alguns e sustenta o governo, que a pobreza foi erradicada no país, eu, ao contrário, entendo que quem DEPENDE de bolsa família está na pobreza, então temos alguns bons milhões... 

É a velha e conhecida prática política para “inglês ver”, um verdadeiro “engana trouxas”, assim como o pagamento da dívida externa brasileira, que em termos práticos não é real, pois foi uma das tantas manobras desse governo, que acarretou o endividamento absurdo do país em sua dívida interna, vejamos:

Quando Lula assumiu seu primeiro mandato em 2002, a dívida externa brasileira era de R$ 212 bilhões, enquanto a dívida interna era de R$ 640 bilhões. Ou seja, o total da dívida brasileira, somadas a interna e externa, chegou aos inacreditáveis R$ 852 bilhões.

Em 2008, quando Lula anunciou ter pagado a dívida, a dívida externa realmente foi zerada, já a interna chegou a -pasmem- R$ 1,4 trilhão, representando 65% do PIB do Brasil.

É o país do “oba-oba”, do “faz de conta”, dos “engana trouxas” que tudo podem, fazem e “nada” sabem, ora por incompetência, ora por má-fé.

Também não poderia se esperar algo muito diferente de um governo que fez negócios como o da suspeita aquisição, por parte da Petrobras, da refinaria Pasadena, nos E.U.A., pela quantia de US$ 1,8 bilhão, quando na verdade valia pouco mais de US$ 40 milhões, negócio esse que, mesmo que não tenha sido de má-fé e beneficiado muitos de forma ilícita, que acho improvável, ainda assim demonstraria a total incompetência e falta de comprometimento por parte do governo.

Governo que pagou em 2004, através da estatal Telemar, R$ 5,2 milhões de reais por parte das ações da empresa Gamecorp, criada em 2002 com capital declarado de R$ 100 mil reais, fazendo do seu proprietário e criador, o Sr. Fábio Luís Lula da Silva, vulgo Lulinha, filho do ex-presidente Lula, que em 2002 era monitor do parque zoológico de São Paulo (com salário em torno de R$ 600,00), um empresário bem sucedido, milionário!

Por esses dois pequenos exemplos dos tantos “mandos e desmandos” desse governo, é natural que se preveja que alguém terá que pagar essa conta e, mais uma vez, invariavelmente, nós pagaremos...

Minha esperança é que, ao contrário do que dizem, Deus não seja brasileiro... Senão estamos perdidos!


Fernando Azeredo.

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