Absurda a proposta de novo
reajuste dos combustíveis, como forma de reduzir o valor das passagens no
transporte público urbano.
Nossos governantes, que se
mostram incompetentes e inconsequentes, mais uma vez, “tiram o seu da reta” e
optam por medidas que oneram os consumidores e contribuintes.
O governo não reduz custos, nem
diminui o número de ministérios, pois deveria extinguir alguns desnecessários,
perfeitamente “absorvíveis” por outros, como por exemplo, o ministério da
pesca, que custa R$ 580 mil mensais aos cofres públicos, o qual poderia
perfeitamente voltar a ser uma secretaria junto ao ministério da agricultura.
Nossa Presidente não abre mão das
frequentes viagens, algumas desnecessárias, sempre acompanhada por numerosa e
desnecessária comitiva, não abrindo mão, também, de se hospedar no melhor entre
os melhores hotéis dos seus destinos, alugando carros de luxo, bancando
jantares em restaurantes luxuosos, entre outros devaneios, como digna
representante do “BraZil” rico e próspero (para inglês ver) que tenta “vender”
camuflando, assim, o nem tão rico Brasil, que apesar de todo potencial,
encontra-se em meio a tantas deficiências e carências.
Tolo eu ao esperar que nossa
Presidente pensasse em relação custo/benefício. Ela, assim como a grande e
esmagadora maioria de políticos e membros dos executivos, em todos os âmbitos,
não está nem ai, afinal a verba é pública, o dinheiro é fácil e a falta de
consciência é total!
Chega a ser engraçado ouvir o
"bla bla bla" dos poucos que defendem essa medida, obviamente levados
por “visões socialistas” e imediatistas, na qual sustentam que o “rico”, que
conceituam como todo aquele que anda de carro e não de ônibus, tem que pagar a
conta de quem anda de ônibus. Vejamos o contrassenso que a realidade nos trás:
Primeiramente sustentam que,
dessa forma, os ricos, que têm carro, ajudariam a bancar os que dependem do
transporte público, ok.
Pergunto: Quem banca hoje senão
nós contribuintes e consumidores, cada vez mais incentivados por esse mesmo
governo, com seus interesses contraditórios, a adquirir veículos automotores?
Todos bancam “a coisa pública” através da excessiva carga tributária que temos
no país.
Por outro lado quem é “rico” não
sofre nenhum impacto direto com o aumento da gasolina, pois para ele tanto faz
150, 200 ou 300 reais para encher o tanque do seu carro.
Quem tem carro, teoricamente,
como sustentam, não usa o transporte público que já se encontra insuficiente e
precário, portanto, imaginem se todos resolvessem deixar seus carros em casa e
usar o transporte público... Seria o caos!
Pois bem, ai reside parte da
demagogia dos que sustentam a ideia tal como proposta, sob o mentiroso pretexto
de incentivar o uso do transporte público urbano, como modo sustentável e
ecologicamente correto, pois no fundo eles sabem , ao contrário do que dizem
aos quatro ventos, que os proprietários de veículos automotores, hoje, são “uma
mão na roda” para o governo, pois além de não sobrecarregarem mais o já
sobrecarregado e precário sistema de transporte público, geram receitas bem
vultosas para o governo, quer seja na arrecadação com a produção e venda de
automóveis e autopeças, bem como na geração de empregos no ramo, no
recolhimento do IPVA, pedágios, multas e mais multas, etc.
Importante lembrar, também, que
vários profissionais, em especial os representantes comerciais e os taxistas,
assim como a maioria das empresas, têm nos seus veículos ou frota, movidos à
gasolina, importante e indispensável instrumento de trabalho.
Os ricos, os tidos por ricos
pelos “socialóides”, assim como todos brasileiros, irão sentir o reajuste nos
combustíveis além dos efeitos na bomba, uma vez que os reajustes no valor dos
combustíveis têm se operado tanto na gasolina quanto no óleo diesel e, por essa
razão, sentiremos seus efeitos indiretos imediatos e mediatos, pois o reajuste
do valor do óleo diesel impacta diretamente nos custos de produção e dos transportes,
acarretando o consequente aumento no valor dos produtos e serviços.
O governo federal deveria isto
sim, é subsidiar ou isentar de impostos o óleo diesel e, assim, veríamos
significativamente reduzidos os valores dos transportes em geral, inclusive o
público-urbano, bem como o valor dos produtos e, assim, consequentemente,
teríamos deflação.
Definitivamente as propostas e
ações desse governo, incompetente e inconsequente, nos sinalizam suas perigosas
e reais intenções, basta vermos a proposta da Presidente Dilma para realização
de plebiscito “tendente à reforma política”, em resposta, totalmente
desencontrada, aos inúmeros clamores do povo brasileiro nas recentes
manifestações.
Governo que tem se mostrado
populista e demagogo, ignorando as reais necessidades do país e dos
brasileiros, conduzindo o país de maneira inconsequente e nada comprometida com
o futuro da nação e com a REAL melhor qualidade de vida dos brasileiros, pois ao
contrário do que dizem alguns e sustenta o governo, que a pobreza foi
erradicada no país, eu, ao contrário, entendo que quem DEPENDE de bolsa família
está na pobreza, então temos alguns bons milhões...
É a velha e conhecida prática
política para “inglês ver”, um verdadeiro “engana trouxas”, assim como o
pagamento da dívida externa brasileira, que em termos práticos não é real, pois
foi uma das tantas manobras desse governo, que acarretou o endividamento
absurdo do país em sua dívida interna, vejamos:
Quando Lula assumiu seu primeiro
mandato em 2002, a dívida externa brasileira era de R$ 212 bilhões, enquanto a
dívida interna era de R$ 640 bilhões. Ou seja, o total da dívida brasileira,
somadas a interna e externa, chegou aos inacreditáveis R$ 852 bilhões.
Em 2008, quando Lula anunciou ter
pagado a dívida, a dívida externa realmente foi zerada, já a interna chegou a
-pasmem- R$ 1,4 trilhão, representando 65% do PIB do Brasil.
É o país do “oba-oba”, do “faz de
conta”, dos “engana trouxas” que tudo podem, fazem e “nada” sabem, ora por
incompetência, ora por má-fé.
Também não poderia se esperar
algo muito diferente de um governo que fez negócios como o da suspeita aquisição,
por parte da Petrobras, da refinaria Pasadena, nos E.U.A., pela quantia de US$
1,8 bilhão, quando na verdade valia pouco mais de US$ 40 milhões, negócio esse
que, mesmo que não tenha sido de má-fé e beneficiado muitos de forma ilícita,
que acho improvável, ainda assim demonstraria a total incompetência e falta de
comprometimento por parte do governo.
Governo que pagou em
2004, através da estatal Telemar, R$ 5,2 milhões de reais por parte das ações da empresa Gamecorp, criada
em 2002 com capital declarado de R$ 100 mil reais, fazendo do seu proprietário
e criador, o Sr. Fábio Luís Lula da Silva, vulgo Lulinha, filho do ex-presidente
Lula, que em 2002 era monitor do parque zoológico de São Paulo (com
salário em torno de R$ 600,00), um empresário bem sucedido, milionário!
Por esses dois pequenos exemplos
dos tantos “mandos e desmandos” desse governo, é natural que se preveja que
alguém terá que pagar essa conta e, mais uma vez, invariavelmente, nós pagaremos...
Minha esperança é que, ao
contrário do que dizem, Deus não seja brasileiro... Senão estamos perdidos!
Fernando Azeredo.
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