Politizando com Fernando
sexta-feira, 14 de março de 2014
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
UM GOVERNO DE GRANDES MANOBRAS...
Preocupa-me sobremaneira o fato de termos no poder um
governo demagogo, manipulador e mal intencionado, que governa “livre, leve e
solto”, num verdadeiro “oba-oba” na administração pública e condução do país. E
isso não é novidade pra ninguém, pois “volta e meia” estou aqui esbravejando
minha irresignação e indignação.
Mas tenho que reconhecer que a estratégia desse governo,
embora nada digna, ética ou benéfica ao país, é de tirar o chapéu, pois, por
meio de artimanhas, conchavos e acordos de conveniência e colaboração
recíprocas, hoje, coligado até com o diabo, vê-se forte e sem oposição.
Governo que, com
maioria absoluta nas casas legislativas e senado federal, legisla em benefício
próprio, do partido, dos seus afilhados e aliados, invariavelmente contra os
interesses do país e dos brasileiros, ignorando a legalidade, a ética e a
moral, afrontando os ideais democráticos e a democracia como um todo.
Conseguiram que os
tribunais de contas, a receita federal, a polícia federal e até mesmo a mais
alta corte do judiciário, ao contrário do que deveriam, atuem pró-governo e não
pró-país, deixando de cumprir seus importantes papéis precípuos e passando a
ser pouco ou nada atuantes nas questões onde mais deveriam.
Como consequência,
nosso país restou sem órgãos fiscalizadores essenciais, que teriam o poder de
salvaguardar o país e os brasileiros dos devaneios e desatinos desse governo
mal intencionado, que conduz o Brasil rumo a um futuro incerto e obscuro.
Minha preocupação aumentou significativamente ao tentar compreender
porquê os órgãos públicos de segurança em nenhum momento coibiram a ação dos
“vândalos”, que surgiram em meio às importantes manifestações que nasciam se
insurgindo contra a farra e orgia na administração pública e versão do erário.
Como entender isso, vendo nossos governantes passivos e
silentes, negando-se a coibirem os freqüentes, reiterados, atuais e crescentes
atos de “vandalismo” nas ruas, senão como o interesse dos nossos governantes em
ter o caos instaurado nas ruas?
Chega a ser óbvio que “os vândalos” foram o instrumento para
que o governo enfraquecesse as manifestações que via crescer contra si. Até ai
tudo bem, mas as manifestações perderam força, os atos de vandalismo não, ao
contrário! Ao tentar entender o porquê da manutenção da permissividade e
passividade do governo, por meio dos órgãos públicos de segurança, em um
primeiro momento pensei:
Esse governo está “dando um tiro no pé” e o “tiro vai acabar
saindo pela culatra”, pois em meio aos caos, vai surgir a necessidade, pelo
clamor público, de recomposição da ordem e da segurança e, parece-me que o
exército terá de entrar em cena, e ai?
Ai fiz uma analogia com o que se
verificou à época da instauração do regime militar no Brasil e me indaguei:
será isso que eles querem de volta, a ditadura que tanto repudiam e recriminam?!
Bastou alguns minutos de reflexão para perceber minha quase “santa”
ingenuidade...
Pensei comigo: que militares?
Pois já não existem mais os
antigos militares, e os comandos hoje são de gente do governo, portanto, o exército,
também, para nossa infelicidade e insegurança, atua pró-governo e não pelo
Brasil.
A partir desse momento minha preocupação atingiu seu pico,
ao perceber que, talvez, o objetivo do governo seja que, diante do caos,
justifique-se a intervenção do exército e, assim, conte o governo com um
exército instrumentalizado, a serviço do governo, como mais um importante braço
para a construção da futura e iminente ditadura da antiga esquerda, nos mesmos
moldes que se operou e opera com os exércitos dos governos camaradas amigos
latino-americanos.
Temo que vejamos no
Brasil o pior do fascismo e do comunismo juntos num só governo...
Tomara que eu esteja redondamente errado na minha visão,
análise, percepção e intuição, pois, caso contrário, estaremos perdidos!
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Os reais motivos dos "vândalos" que têm ido às ruas
Foto/charge: reprodução |
Estava
pensando: Como são burros esses "manifestantes" que seguem saindo às ruas "pelo
passe livre", diante de tantas outras prioridades neste Brasil de saúde e
educação precaríssimas, e, após breve análise, cheguei a uma conclusão:
São muito mais que burros, são mal intencionados e nada patriotas, que não saem às ruas para defender ou buscar nada que seja de interesse dos brasileiros e do país, ao contrário, saem com na intenção de vandalizar tão somente.
Os
reais objetivos dessa turma é que me instigam a curiosidade. Eu,
particularmente, entendo que parte deles, que se dizem anarquistas, saem às
ruas contra tudo, vandalizando, atestando sua "burrice mor" pelo
simples fato de sê-lo, outros partem para o vandalismo como “longa manus”
daqueles que, através da manutenção dos atos de vandalismo nas ruas, usam
desses como instrumento para frustrar prováveis futuras manifestações contra
si, numa clara demonstração de boicote às reais e legítimas reivindicações que
levam o povo, de fato, às ruas...
Sou
totalmente a favor das necessárias manifestações, que levam às ruas o
descontentamento e indignação dos cidadãos em relação aos tantos absurdos
propostos ou cometidos pelos nossos políticos.
No
entanto, não pode haver tolerância em relação aos atos de "vandalismo", onde vemos o
patrimônio público e privado desprotegido, desrespeitado, destruído ou
subtraído. Isso é crime e tem que ser reprimido! O respeito às instituições, o
direito de ir e vir dos cidadãos, bem como o patrimônio público e privado têm
de ser salvaguardados.
Os
responsáveis devem ser identificados, detidos e responsabilizados pelos seus
atos, além, é claro, de ressarcir aos cofres públicos os prejuízos resultantes
das suas ações.
Como
eu já havia dito:
Nada mais natural e
justo que punir por seus crimes aqueles que saem às ruas “contra a impunidade
dos criminosos”...
Essa passividade e tolerância, que geram a certeza da impunidade, além de serem perigosas, tendem a inviabilizar toda e qualquer manifestação que se pretenda levar às ruas, pois sempre vão ser palco para ação desses baderneiros e criminosos.
Será
essa a razão do poder público vir se omitindo de agir no sentido de coibir
essas ações? Algo como manter atuante uma turma que faz barulho e causa
pequenos e suportáveis prejuízos, para ter nela um instrumento sob o qual o
“Estado” pode agir “camuflado”, no sentido de "minar" as maiores,
legítimas e pacíficas manifestações que podem vir a representar grande ameaça
ao "oba-oba" dos nossos governantes e legisladores, será?!
Eu, sinceramente, creio que sim, pois sempre desconfiei dos reais objetivos da evidente orientação por parte dos secretários de segurança dos Estados, e daqueles aos quais se subordinam, no sentido de “amarrar as mãos” da PM e das polícias no sentido de não reprimirem as ações dos vândalos.
Minha
desconfiança virou certeza quando, na capital do distrito federal, foram
detidos alguns “manifestantes”, tendo sido verificado, então, que todos eram
funcionários e ex-funcionários ligados à Presidência da República.
Não podemos ser ingênuos ao ponto de ignorarmos que estamos nos insurgindo contra um sistema putrefato, composto em grande parte por gente da pior espécie, e contra um governo perverso, composto por governantes mal intencionados, com histórico de quadrilheiros e guerrilheiros que, em pleno século XXI, inacreditavelmente, levam a cabo seus planos para ver implantado no Brasil um sistema social-comunista.
Os
brasileiros, em sua maioria, ignoram o que é o comunismo, assim como ignoram
sua história, consequentemente, ignorando e subestimando as reais intenções
desse governo, bem como as nefastas consequências que estão por vir, quer seja,
e principalmente, com o sucesso desse plano, ou pelos meios que se farão necessários
para frustrá-lo.
A
ignorância de grande parcela do povo brasileiro é que me preocupa, pois aquele
que ignora está sempre em dúvida, sendo, portanto, facilmente influenciável e
persuadível, evidenciando-se aqui, claramente, o real motivo da pouca valorização
da educação no país.
Esse
fato, aliado à acomodação do povo como decorrência das tantas bolsas, bem como
o velado uso da “máquina pública” pelo governo, em constante ação
pró-reeleição, tornam ainda mais preocupante a situação e o rumo pelo qual
veremos conduzido nosso país.
A
pequena massa de manobra que, após as grandes e legítimas manifestações,
manteve-se vandalizando pelas ruas do país, unida à grande massa de manobra
que, segundo palavras, de outrora, do próprio Lula, “é levada a pensar pelo
estômago e não pelo cérebro”, colaborada com a chegada dos “médicos” cubanos e
provável vinda dos “professores” cubanos, instrumentalizam e fortificam o atual
governo para ver nas urnas sua reeleição, de maneira a dar continuidade aos
seus planos nefastos.
Fernando Azeredo.
terça-feira, 20 de agosto de 2013
MAIS UMA VEZ, QUEM IRÁ PAGAR SEREMOS NÓS...
Absurda a proposta de novo
reajuste dos combustíveis, como forma de reduzir o valor das passagens no
transporte público urbano.
Nossos governantes, que se
mostram incompetentes e inconsequentes, mais uma vez, “tiram o seu da reta” e
optam por medidas que oneram os consumidores e contribuintes.
O governo não reduz custos, nem
diminui o número de ministérios, pois deveria extinguir alguns desnecessários,
perfeitamente “absorvíveis” por outros, como por exemplo, o ministério da
pesca, que custa R$ 580 mil mensais aos cofres públicos, o qual poderia
perfeitamente voltar a ser uma secretaria junto ao ministério da agricultura.
Nossa Presidente não abre mão das
frequentes viagens, algumas desnecessárias, sempre acompanhada por numerosa e
desnecessária comitiva, não abrindo mão, também, de se hospedar no melhor entre
os melhores hotéis dos seus destinos, alugando carros de luxo, bancando
jantares em restaurantes luxuosos, entre outros devaneios, como digna
representante do “BraZil” rico e próspero (para inglês ver) que tenta “vender”
camuflando, assim, o nem tão rico Brasil, que apesar de todo potencial,
encontra-se em meio a tantas deficiências e carências.
Tolo eu ao esperar que nossa
Presidente pensasse em relação custo/benefício. Ela, assim como a grande e
esmagadora maioria de políticos e membros dos executivos, em todos os âmbitos,
não está nem ai, afinal a verba é pública, o dinheiro é fácil e a falta de
consciência é total!
Chega a ser engraçado ouvir o
"bla bla bla" dos poucos que defendem essa medida, obviamente levados
por “visões socialistas” e imediatistas, na qual sustentam que o “rico”, que
conceituam como todo aquele que anda de carro e não de ônibus, tem que pagar a
conta de quem anda de ônibus. Vejamos o contrassenso que a realidade nos trás:
Primeiramente sustentam que,
dessa forma, os ricos, que têm carro, ajudariam a bancar os que dependem do
transporte público, ok.
Pergunto: Quem banca hoje senão
nós contribuintes e consumidores, cada vez mais incentivados por esse mesmo
governo, com seus interesses contraditórios, a adquirir veículos automotores?
Todos bancam “a coisa pública” através da excessiva carga tributária que temos
no país.
Por outro lado quem é “rico” não
sofre nenhum impacto direto com o aumento da gasolina, pois para ele tanto faz
150, 200 ou 300 reais para encher o tanque do seu carro.
Quem tem carro, teoricamente,
como sustentam, não usa o transporte público que já se encontra insuficiente e
precário, portanto, imaginem se todos resolvessem deixar seus carros em casa e
usar o transporte público... Seria o caos!
Pois bem, ai reside parte da
demagogia dos que sustentam a ideia tal como proposta, sob o mentiroso pretexto
de incentivar o uso do transporte público urbano, como modo sustentável e
ecologicamente correto, pois no fundo eles sabem , ao contrário do que dizem
aos quatro ventos, que os proprietários de veículos automotores, hoje, são “uma
mão na roda” para o governo, pois além de não sobrecarregarem mais o já
sobrecarregado e precário sistema de transporte público, geram receitas bem
vultosas para o governo, quer seja na arrecadação com a produção e venda de
automóveis e autopeças, bem como na geração de empregos no ramo, no
recolhimento do IPVA, pedágios, multas e mais multas, etc.
Importante lembrar, também, que
vários profissionais, em especial os representantes comerciais e os taxistas,
assim como a maioria das empresas, têm nos seus veículos ou frota, movidos à
gasolina, importante e indispensável instrumento de trabalho.
Os ricos, os tidos por ricos
pelos “socialóides”, assim como todos brasileiros, irão sentir o reajuste nos
combustíveis além dos efeitos na bomba, uma vez que os reajustes no valor dos
combustíveis têm se operado tanto na gasolina quanto no óleo diesel e, por essa
razão, sentiremos seus efeitos indiretos imediatos e mediatos, pois o reajuste
do valor do óleo diesel impacta diretamente nos custos de produção e dos transportes,
acarretando o consequente aumento no valor dos produtos e serviços.
O governo federal deveria isto
sim, é subsidiar ou isentar de impostos o óleo diesel e, assim, veríamos
significativamente reduzidos os valores dos transportes em geral, inclusive o
público-urbano, bem como o valor dos produtos e, assim, consequentemente,
teríamos deflação.
Definitivamente as propostas e
ações desse governo, incompetente e inconsequente, nos sinalizam suas perigosas
e reais intenções, basta vermos a proposta da Presidente Dilma para realização
de plebiscito “tendente à reforma política”, em resposta, totalmente
desencontrada, aos inúmeros clamores do povo brasileiro nas recentes
manifestações.
Governo que tem se mostrado
populista e demagogo, ignorando as reais necessidades do país e dos
brasileiros, conduzindo o país de maneira inconsequente e nada comprometida com
o futuro da nação e com a REAL melhor qualidade de vida dos brasileiros, pois ao
contrário do que dizem alguns e sustenta o governo, que a pobreza foi
erradicada no país, eu, ao contrário, entendo que quem DEPENDE de bolsa família
está na pobreza, então temos alguns bons milhões...
É a velha e conhecida prática
política para “inglês ver”, um verdadeiro “engana trouxas”, assim como o
pagamento da dívida externa brasileira, que em termos práticos não é real, pois
foi uma das tantas manobras desse governo, que acarretou o endividamento
absurdo do país em sua dívida interna, vejamos:
Quando Lula assumiu seu primeiro
mandato em 2002, a dívida externa brasileira era de R$ 212 bilhões, enquanto a
dívida interna era de R$ 640 bilhões. Ou seja, o total da dívida brasileira,
somadas a interna e externa, chegou aos inacreditáveis R$ 852 bilhões.
Em 2008, quando Lula anunciou ter
pagado a dívida, a dívida externa realmente foi zerada, já a interna chegou a
-pasmem- R$ 1,4 trilhão, representando 65% do PIB do Brasil.
É o país do “oba-oba”, do “faz de
conta”, dos “engana trouxas” que tudo podem, fazem e “nada” sabem, ora por
incompetência, ora por má-fé.
Também não poderia se esperar
algo muito diferente de um governo que fez negócios como o da suspeita aquisição,
por parte da Petrobras, da refinaria Pasadena, nos E.U.A., pela quantia de US$
1,8 bilhão, quando na verdade valia pouco mais de US$ 40 milhões, negócio esse
que, mesmo que não tenha sido de má-fé e beneficiado muitos de forma ilícita,
que acho improvável, ainda assim demonstraria a total incompetência e falta de
comprometimento por parte do governo.
Governo que pagou em
2004, através da estatal Telemar, R$ 5,2 milhões de reais por parte das ações da empresa Gamecorp, criada
em 2002 com capital declarado de R$ 100 mil reais, fazendo do seu proprietário
e criador, o Sr. Fábio Luís Lula da Silva, vulgo Lulinha, filho do ex-presidente
Lula, que em 2002 era monitor do parque zoológico de São Paulo (com
salário em torno de R$ 600,00), um empresário bem sucedido, milionário!
Por esses dois pequenos exemplos
dos tantos “mandos e desmandos” desse governo, é natural que se preveja que
alguém terá que pagar essa conta e, mais uma vez, invariavelmente, nós pagaremos...
Minha esperança é que, ao
contrário do que dizem, Deus não seja brasileiro... Senão estamos perdidos!
Fernando Azeredo.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
O Problema está muito além das legendas partidárias...
As recentes investigações em torno da Procempa,
reforçam minha visão do atual cenário político-público brasileiro.
Nenhum partido político se vê fora dessa triste realidade, e, desta vez, a bola da vez foi o PTB.
Nenhum partido político se vê fora dessa triste realidade, e, desta vez, a bola da vez foi o PTB.
Resta evidente que o problema está muito além
das legendas partidárias, está nos homens, brasileiros que, uma vez investidos
em cargos políticos, locupletam-se no poder.
É uma questão de princípios e valores há tempos perdidos por muitos.
O mais triste é saber que um elevado percentual dos que condenam os atos ímprobos e criminosos de políticos, que vemos diária e diuturnamente noticiados, tivessem igual oportunidade procederiam da mesma forma.
Precisamos de gente nova, desvinculadas dos velhos partidos, patriotas que, assim como ocorre na esfera privada, vejam grande parte da sua realização pessoal e profissional no reconhecimento e frutos do seu bom trabalho.
Gestores que, assim como no âmbito privado, objetivem o lucro e o crescimento do país, como uma empresa, comprometidos com um bom planejamento, com visão mediata, atentos aos custos operacionais e sempre considerando a relação custo/benefício.
No cenário atual o quesito honestidade, em face da sua raridade, é o que entendo mais importante.
Ao contrário do que já vimos muitas vezes ser dito "ele é desonesto, mas faz", hoje, penso eu, mais vale um medíocre "ele pouco faz, mas é honesto e bem intencionado", pois o que se tem hoje é um: eles pouco fazem e muito furtam, desviam, fraudam, sonegam, omitem, negam e juram inocência "até a morte"...
O ideal, hoje improvável, seria conciliarmos honestidade e qualificação nos membros do nosso executivo e legislativo. Deve-se cobrar qualificação, desde que precedida pela honestidade e integridade, sob pena dela ser prejudicial, posto que mal direcionada...
Nossos políticos, em sua maioria, mostram-se muito competentes em usar do poder no qual foram investidos para se locupletarem, demonstrando muita criatividade, por vezes sendo até geniais, ao usar “da coisa pública” para si, como se justo, legal e donos fossem...
Outra coisa que me inquieta é que, mesmo diante
de tantos crimes, frutos da má-fé e má versão dos recursos e contratos
públicos, não se vê políticos ou funcionários públicos delatando colegas corruptos
e/ou ímprobos, em notória conveniência ou conivência ao silenciar.
Não fossem os Ministérios Públicos, Federal e Estaduais,
bem como a imprensa, provavelmente não teríamos grande parte desses crimes
noticiados.
Os Tribunais de Contas da União e dos Estados,
bem como a Polícia e Receita Federal, por outro lado, mostram-se pouco atuantes
e eficientes na fiscalização, investigação e apuração das tantas
irregularidades envolvendo membros do Executivo, do Legislativo, empresas e
órgãos públicos.
O espírito colaborativo que deveria existir
entre os órgãos fiscalizadores, vê-se suprimido pelas “vistas grossas”, de
origem obscura, daqueles que aceitam “o nada sei”, mesmo diante das tantas
evidências e provas facilmente “colhíveis”.
Outro fator, não menos importante, que afasta o
espírito colaborativo é o “conflito de egos” existente entre os órgãos fiscalizadores,
ignorando que o trabalho conjunto, com a união de esforços e inteligência,
tende a ser mais eficiente.
Só iremos ver uma mudança nessa triste
realidade quando os homens públicos colocarem a “coisa pública” em primeiro
lugar, comprometendo-se junto aos seus eleitores, ou contribuintes no caso dos
funcionários públicos, com uma prestação de serviços eficiente, com lisura e transparência
nas suas ações, sempre tendentes à boa administração pública e ao crescimento
sustentável do país, de forma a fornecer melhores condições de vida aos
brasileiros.
Fernando Azeredo.
quinta-feira, 25 de julho de 2013
Cuidado! O perigo pode estar bem abaixo dos seus pés, nas calçadas!
Foto: Reprodução |
O recente “acidente” sofrido pela atriz
Beatriz Segall, que caiu na Gávea/RJ, em decorrência da falta de fiscalização e
manutenção nas ruas e calçadas Cariocas, faz necessário observar o péssimo
estado de conservação das calçadas da capital do RS. As calçadas de Porto
Alegre se encontram, no geral, muito mal conservadas, sendo comum a existência
de piso quebrado, buracos, desníveis e “degraus” onde não deveriam existir, é
sabido, também, que essa situação expõe os cidadãos ao iminente risco de
acidentes.
Para Porto Alegre a Lei Complementar 12/75
determina que a conservação dos passeios é de responsabilidade do proprietário.
Entendo que essa lei não encontra guarida na
nossa Constituição Federal, uma vez que, em seu Artigo 23, inciso I, assim
dispõe:
“Art. 23. É competência comum da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
I - zelar pela guarda da Constituição, das
leis e das instituições democráticas e conservar o patrimônio público;”
Observo que as calçadas
urbanas figuram como bens públicos municipais, portanto, parece-me razoável
entender inconstitucionais as leis que imputam a responsabilidade precípua pela
sua feitura, manutenção e adaptação aos particulares proprietários de imóveis
urbanos.
Esse foi o entendimento
do legislador ao disciplinar o Código de Trânsito Brasileiro, o qual, em seu
Anexo I, traz o conceito normativo de calçada, definindo-a como “parte
da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada à circulação
de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à
implantação de mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins”.
Mesmo ao considerarmos a
Lei Municipal, que prevê como responsáveis pela construção e manutenção das
calçadas os proprietários dos imóveis, ainda assim o Estado, no caso a
Prefeitura de Porto Alegre, restaria com a responsabilidade de, no mínimo,
fiscalizar o estado das calçadas. E, mormente nesse caso, já que os custos para
reparação e manutenção das calçadas não seriam suportados pelo erário, caberia
à prefeitura multar e exigir a regularização das calçadas, portanto, resta
evidente o descaso e irresponsabilidade dos órgãos públicos municipais, como SMIC e SMOV,
que deveriam fiscalizar e cobrar isso.
Nesse sentido a 9ª Câmara
Cível do TJRS condenou o Município de Porto Alegre a reparar por dano moral o
pedestre XXX, que restou ferido ao cair em calçada com desníveis, na Rua Bento Martins, no
Centro da Capital, sustentando entre outras coisas que:
“O Poder Público tem o
dever de conservar os bens públicos, ou, no mínimo, de fiscalizar a atuação
daqueles a quem foi imposto tal dever". “É obrigação do poder público a
conservação de ruas, calçadas e logradouros em condições de segurança às
pessoas. Com esse entendimento, a "A existência de buracos na calçada de
qualquer cidade do Brasil não se mostra um acontecimento extraordinário. A atenção
por onde se pisa ao andar na rua, portanto, é natural a qualquer transeunte,
deixando o autor de assim agir.”
Toda conduta humana pode
trazer em seu bojo a discussão sobre responsabilidade civil, gerada pela
violação de uma norma que cause dano a outrem. Assim como as rodovias são mal
conservadas, se encontrando em situação deficiente, as calçadas também são. A
relevância desse problema encontra seu fundamento nos inúmeros acidentes
ocorridos em decorrência da má conservação de ambas.
Considerando que cabe ao
poder público oferecer rodovias em condições mínimas de trafegabilidade e
manter ou fiscalizar as calçadas para que sejam mantidas de forma adequada, o
Estado, como ente de personalidade jurídica, possui o dever de responder por
estes atos, comissivos ou omissivos, quando presentes os pressupostos da
indenização.
Não obstante sua relevância social, as calçadas não têm sido construídas de maneira acessível, tampouco mantidas de forma adequada, situação que compromete o direito constitucional de ir e vir dos pedestres, especialmente no que concerne a idosos, crianças e pessoas com deficiência. Trata-se, pois, de situação que precisa ser remediada incontinenti, sob pena de afronta direta e contínua à liberdade fundamental de locomoção dos cidadãos.
Não obstante sua relevância social, as calçadas não têm sido construídas de maneira acessível, tampouco mantidas de forma adequada, situação que compromete o direito constitucional de ir e vir dos pedestres, especialmente no que concerne a idosos, crianças e pessoas com deficiência. Trata-se, pois, de situação que precisa ser remediada incontinenti, sob pena de afronta direta e contínua à liberdade fundamental de locomoção dos cidadãos.
Fernando Azeredo.
quarta-feira, 24 de julho de 2013
O Brasil, a política e a tal politicagem
Foto: reprodução |
O Brasil apesar do potencial, sendo
autossuficiente em praticamente tudo, exceto, ainda, no domínio de algumas
tecnologias, demandará muito trabalho para que vejamos nele um país pujante,
crescendo de forma sustentável e dando a justa contrapartida que seus cidadãos
e contribuintes merecem.
Existem algumas medidas “saneadoras” que são
urgentes, que passam pela reforma e resgate da moralidade política. Nós,
brasileiros, temos que ter consciência do nosso poder, as recentes
manifestações, apesar de totalmente desorganizadas, mostraram o poder do povo
nas ruas, como bem dizia Ulysses Guimarães:
“A única coisa que mete medo em político é o
povo nas ruas.”
Há décadas vemos a condução
político-administrativa do nosso país nas mãos de políticos politiqueiros, cada
vez em maior percentual, que nada mais visam que o poder para, uma vez nele,
locupletarem-se. POLITIQUEIROS BARATOS QUE NOS SAEM CARO!
Políticos que, diferentemente do que se espera,
e se verifica nos demais meios, nas mais diversas profissões, como professores
que optam sê-lo por amor à arte de ensinar, médicos para tratar da saúde das
pessoas, biólogos e ecologistas por amor à natureza, e assim por diante, os
políticos não fazem jus “a arte de bem governar”, não demonstrando amor à
Pátria, não representando, de fato, os interesses dos brasileiros e mostrando total
descomprometimento (muitas vezes má-fé) na condução dos seus cargos público-políticos,
com total irresponsabilidade com o erário e futuro do país, como verdadeiros
APATRIOTAS.
Os políticos de hoje, em sua grande maioria, além
de não serem patriotas, não tem ideologia. Vemos o PT coligado com o PMDB e o
“diabo a quatro” governando conjuntamente.
É o fenômeno que chamo de “prostituição
partidária”, que se opera por meio das coligações, através das quais, em meio
aos tantos conchavos, restamos sem oposição, pois esta fica restrita à pequena e
fragmentada minoria que não pôde ser acomodada NAS PROLÍFERAS E QUASE INFINITAS
“TETAS” da NOSSA GENTIL E GENEROSA PÁTRIA MÃE.
É chegada a hora dos nossos políticos deixarem
de lado diferenças político-partidário-ideológicas e sobrepor-lhes o interesse
da nação e do povo.
Só assim teremos projetos que venham ao
encontro dos interesses do povo e do bom desenvolvimento do nosso país, permitindo
a continuidade de programas, projetos e obras que sejam importantes e
necessárias, independentemente de quem seja a autoria.
O próprio
ex-presidente Lula provou, ao adotar e seguir as medidas econômicas implantadas
pelo governo FHC, que é possível se beneficiar da “colheita de frutos que não
plantou”.
É chegada a hora dos políticos deixarem de
lado seus egos e “vestirem a camisa”, comprometidos e empenhados com uma
administração pública séria, transparente, bem intencionada e competente, por
meio da boa versão do erário e da coisa pública, pois assim clama o povo e, urge!
Tenho certeza que, com forte conscientização
política e mobilização e união da sociedade, poderemos usar dos nossos
representantes para procedermos às mudanças que se façam necessárias, por meio
de leis que as possibilitem, no sentido de atender as demandas e anseios do
povo brasileiro.
AHHHHH MEU BRASIL, o dia
que os homens que estão a te administrar, forem pessoas bem intencionadas, preferencialmente bons administradores, que sobreponham o interesse público aos seus interesses particulares, PATRIOTAS, que procedam com o mesmo comprometimento e zelo
que confeririam às suas empresas particulares, comprometendo-se com o erário e
as contas públicas, como se dinheiro seu fosse, ninguém mais te segura Brasil,
serás A TERRA ADORADA HÁ TANTO TEMPO SONHADA.
terça-feira, 23 de julho de 2013
LULA VEM AÍ
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LULA
VEM AÍ
Lula é enfático ao dizer que não há possibilidade
de ser candidato no ano que vem, tendo suas palavras corroboradas pelas do ministro Gilberto Carvalho (Ministro
chefe da Secretaria-Geral da Presidência) que nega existir qualquer
movimentação da parte do ex-presidente Lula de concorrer à eleição presidencial de 2014, dizendo:
"A
vitória do Lula é a vitória da Dilma. Isso precisa ficar definitivo. Ele não tem
nenhuma pretensão, nenhuma vontade de voltar. O que ele aposta é na vitória da
presidenta Dilma".
Rui Falcão, presidente da sigla, afirma ainda que:
“A possibilidade de o ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva ser o candidato do PT à Presidência da República no
ano que vem "não tem ressonância" na alta cúpula da legenda”.
Muito embora a cúpula do PT e o próprio ex-presidente Lula sustentem,
por meio das suas “palavras”, estar fora de cogitação a candidatura dele, os
fatos insistem em nos demonstrar movimentação em sentido contrário.
O ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva, que estava “sumido” há tempos, agora, já no Brasil, tem
usado boa parte de sua agenda para encontros com movimentos jovens após as
manifestações de junho.
Na semana passada,
chamou ao Instituto Lula militantes, representantes de movimentos sociais e redes
sociais da internet. Além de conversas com a UNE, juventude do PC do B, PT e de
entidades como MST e CUT, o petista convidou os grupos Existe Amor em SP e
Circuito Fora do Eixo para tentar entender o motivo dos protestos.
Segundo Pablo Capilé,
do Fora do Eixo, os encontros com Lula mostraram um líder político preocupado
em abrir um "diálogo com a juventude".
“Santa ingenuidade”
desse Pablo. Prefiro acreditar que essa avaliação se dê apenas por mera
ingenuidade.
Na reunião, ele defendeu como prioridades os temas de direitos humanos,
comunicação, meio ambiente, cultura e juventude. Para o secretário da Cultura
de São Paulo, Juca Ferreira, também chamado para a conversa da terça passada,
há um interesse grande de Lula em entender as demandas.
A imprensa internacional tem bem observado, mesmo que à distância, com
visão e lucidez, a dinâmica dos fatos em torno da futura sucessão presidencial,
talvez devido ao ditado “quem vê de fora vê melhor”.
Não é à toa que uma eventual volta às eleições do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva é tema de reportagem, na edição desta segunda-feira (22,)
do jornal britânico Financial Times.
Segundo o texto, os protestos populares, a queda da aprovação de Dilma
Rousseff diante da elevada popularidade de Lula e a mais recente pesquisa
eleitoral publicada pelo jornal O Estado de S.Paulo "alimentam
especulações" de que o ex-presidente poderia disputar as eleições de 2014.
Dilma, porém, continua sendo a primeira opção do partido, diz o FT de modo a
“moderar”.
Ainda segundo o jornal britânico, Dilma é "uma
tecnocrata taciturna criticada por políticas econômicas intervencionistas"
e que parece mais inclinada a "minúcias de projetos de infraestrutura do
que a tomar a tribuna para fazer política". "Isso, combinado com a
popularidade do senhor Lula da Silva, tem alimentado especulações de que o
ex-metalúrgico, que liderou o Brasil entre 2003 e 2010, poderia fazer um
retorno nas eleições presidenciais do próximo ano", diz o texto.
É sabido, também, que a grande maioria do PT quer Lula candidato em 2014.
Mas, para isso, é importante que Dilma não saia do PT até a primeira semana de
outubro de 2013, quando ficaria refém do partido. Para fixar Dilma, o
marqueteiro do PT deu longa entrevista a Folha de SP, santificando Dilma. O
objetivo ficou claro: retê-la até outubro. Da mesma forma, Lula, que repete
sempre que a candidata é Dilma, se ela assim quiser.
Os amigos de Dilma começaram a se movimentar em direção ao PDT, seu
anterior partido. Araújo, seu ex-marido, mas muito amigo, assinou a ficha do
PDT. A Folha de SP, em matéria semana passada, informou que isso faz parte do
plano B, que começaria pelo ministro Brizola Neto assumir o comando do PDT,
vencendo o grupo de Lupi, atual presidente.
O PT, por meio do seu comando, objetivando resgatar a imagem do partido,
tenta desvincular a sigla de tudo que não deu ou não está dando certo, como o
faz habitualmente, já culpando os seus aliados pela descrença do eleitor na
classe política e pelo fracasso da reforma. Penso eu que, de maneira a
sustentar o já conhecido “nada sei, nada vi, nada fiz”, dando seguimento ao “me
engana que eu gosto” ao qual estamos, infelizmente, acostumados, embora,
felizmente, incomodados e intolerantes.
Os governadores, governistas relevantes, assim como a maioria dos
deputados e senadores da base aliada, preferem Lula e dizem abertamente que
Dilma não controla mais o Congresso, que atua de forma independente. O beija
mão a Lula, deles, cresce.
Enquanto isso, a oposição acompanha esta movimentação a reboque. FHC
quer que Aécio ocupe logo seu lugar no palco. Dizem que FHC acha uma ilusão
imaginar que o PSB ou o PMDB possam apoiar Aécio. Aderem depois, dizem alguns.
E os partidos da faixa intermediária fazem, todos os dias, uma análise
combinatória de possibilidades de fusão.
Animado pela queda de popularidade do governo
Dilma, ex-governador José Serra teria dito a aliados que o momento atual é o
mais propício para ele deixar o PSDB rumo ao PPS, para se candidatar à
Presidência em 2014, do que meses atrás; nesta terça-feira, Serra visitou o
Congresso Nacional; ele avalia que o cenário é favorável para o lançamento de
vários candidatos, e não descartou a candidatura do ex-presidente Lula no ano
que vem.
Bom, diante disso, só me resta torcer para que as
lideranças percebam que o Serra, no meu ver, não venceu e não venceria Lula,
tampouco Dilma na ocorrência de um segundo turno nas eleições de 2014, pelo
simples fato de não convencer. É assim que traduzo, mesmo reconhecendo suas
inúmeras qualidades, não convence! E quem não convence não se elege. Por
isso clamo pelo nome do Aécio Neves para fazer frente ao futuro candidato do
PT, porque, além de experiente e apto, tem carisma e convence!
E assim, ao final, possa eu ver do Aécio
Presidente, na esperança de ver implantadas novas, necessárias e competentes
medidas, como vimos à época do governo FHC, tendentes à boa administração
econômico-política do Brasil, por meio de ações comprometidas com o futuro do
país. Assim evitando ver no poder, mais uma vez, um governo que pouco fez de novo, tendo esse pouco, invariavelmente, consistido em ações de cunho populista,
impregnadas de visões imediatistas, totalmente descomprometidas com o futuro da
saúde financeira do país e, consequentemente, com a nossa... Com isso, restaria
o PT na posição da qual nunca deveria ter saído, qual seja: oposição! Como
oposição sim, embora muitas vezes atuando por meios duvidosos e com excessos,
era importante, pois pelo menos era vigilante e “incomodava”.
Cabe lembrar que, com programas como o Bolsa Família, tão criticados
tempos atrás pelo próprio Lula enquanto oposição (fato que os desmemoriados
podem verificar em vídeo que circula na internet), que “beneficia” 13 milhões
de famílias, leia-se 50 milhões de votos, num país com 130 milhões
de eleitores, esse governo populista, demagogo, mal-intencionado, corrupto e
cruel, têm se mantido no poder, conduzindo grande parte do seu eleitorado, como
o próprio Lula diz, “a pensar com o estômago e não pela cabeça”, e vê-se
partindo para a disputa à Presidência da República com expressiva vantagem.
Eu nunca me enganei em relação aos reais objetivos
do PT e nunca deixei de ver no Lula um maníaco-narcisista, demagogo, oportunista e
manipulador! Resta rezar para que o povo não caia, novamente, na “lábia” do
caudilho.
Tenho esperança que, em face das recentes manifestações e das futuras
que venham a ocorrer, a “prostituição partidária” que se verificou nas eleições
passadas seja coibida, em parte, nas eleições do ano que vem, em virtude do
“receio” gerado nos políticos com o povo “na rua” e “de olho”. Havendo, com
isso, uma espécie de moralização e resgate da ética, por via forçosa...
Enfim, caso tudo dê errado e, ao final, vejamos
Lula ou Dilma novamente no governo, ainda assim teremos um lado positivo,
embora à duras custas para o Brasil e nós brasileiros, qual seja: o “fim do
mito”, Lula. Pois tenho certeza que o governo PT, que administrou o país, ao
longo dos últimos anos, em cenário externo e interno favorável, enfrentando a
crise externa com um país forte, com economia estável, por conta das medidas
implantadas por seu antecessor não dará "conta do recado".
O cenário a ser enfrentado será outro, e aqui
reside a questão: será que Lula conseguirá administrar o país e se manter no
poder em meio à desaceleração global, aumento preocupante da inflação, economia
em crise, o povo que sai às ruas (indignado e intolerante), questionamento do
sistema, crise nas instituições, aumento da violência urbana, tudo isso aliado
ao fato de vir a enfrentar, pela primeira vez, uma oposição forte e atuante
(que forçosa ou oportunamente terá que se unir)?
Infelizmente,tenho certeza que não!
O Brasil está em crise sim, e a “bomba”, em face do
total descomprometimento do atual governo, com o futuro do Brasil ao longo dos
últimos anos, irá explodir, só nos resta saber nas mãos de quem.
Fernando Azeredo
segunda-feira, 22 de julho de 2013
Anonimato: escudo de heróis ou arma de covardes?
Ditaduras odeiam o anonimato porque é o último bastião onde seus opositores podem se proteger e continuarem a lutar por nobres ideais (e, obviamente, em ditaduras, democratas defendem o uso do anonimato pelos mesmos motivos).
Em democracias, por outro lado, o anonimato impossibilita o debate às claras, e serve aos covardes que não conseguiriam defender suas ideias à luz do sol. É instrumento de ataque desleal.
Daí o anonimato já ter sido usado tanto pela Ku Klux Klan quanto pela resistência francesa.
Entre os primeiros direitos fundamentais de nossa Constituição, está o da manifestação de pensamento. Antes mesmo de tratar de julgamos justos ou privacidade, ela nos garante a liberdade de expressão. Afinal, em uma democracia, temos o direito de dizermos o que quisermos, por genial ou absurdo que seja.
Mas o mesmo inciso continua com uma obrigação que quase sempre passa despercebida: “sendo vedado o anonimato”.
Isso porque nossa Constituição foi feita em moldes democráticos: você pode dizer o que bem entender e como bem entender, mas precisa assumir o que disse e assumir as consequências legais se aquilo que disse causar dano civil ou penal.
O que se pode deduzir é que, sob a ótica de nossa Constituição democrática, dizer e esconder-se é ato de covardia.
Mas somos de fato uma democracia na qual o debate pode ser feito de forma aberta e civilizada, sem medo de retaliação pessoal?
A resposta evidente é que sim. Afinal, não temos presos de consciência ou presos políticos; não fechamos jornais ou redes de TV; opositores não são condenados em julgamentos políticos. Mas isso significa que nosso debate é de fato democrático ou são apenas evidências de que não há uma ditadura escancarada?
Um bom termômetro - em qualquer país e em qualquer tempo - é se as discussões são focadas no que é dito ou em quem diz. Em democracias plenas, por mais que se deteste quem diz, ouve-se e debate-se o que é dito. Não se faz ataques pessoais, morais ou ideológicos a quem disse. Quando partimos para assassinatos morais (ou mesmo físicos) é porque nos faltam argumentos racionais. Daí surgir a necessidade de quem disse esconder-se atrás do anonimato: é uma forma de remover a personalização do debate e tentar forçar o foco em seu conteúdo.
Dito de outra maneira, o problema é sabermos se a Constituição é o reflexo da realidade ou mera expressão das aspirações da sociedade. Entre o que somos e o que aspiramos ser pode haver uma enorme diferença. Não é porque uma constituição diz que há liberdade de expressão que a liberdade de expressão existe. A lei apenas nos garante a possibilidade da democracia, mas a democracia quem faz somos nós, na prática.
Logo precisamos saber se há diferença entre o que a Constituição estabelece e o que existe na prática. E se há, precisamos saber se essa diferença é tão grande que justifica (ou mesmo exige) manifestantes esconderem-se atrás do anonimato.
Se justifica, o anonimato ajuda na luta pela democracia. Se não justifica, o anonimato é instrumento de baderna.
Meu texto que foi sumariamente excluído pelo Facebook, fato que motivou a criação do Blog:
“A
recente imagem mostra o "frenesi" dos "manifestantes"
invasores, "acampados" na câmara municipal de Porto Alegre. Realmente
este país está virando uma zorra: de um lado uma classe política, por meio de
uma inquestionável maioria de seus membros, que não
nos representa e, ao contrário disso, vale-se do poder para legislar em
benefício próprio e se locupletam no poder e, do outro lado uma
"galerinha" nada consciente e inconsequente que se vale, com
objetivos duvidosos, de meios equivocados, alegadamente para se insurgir
àqueles, pretensamente nos representando. O desrespeito às instituições é
inadmissível, e o Estado (que até se entende porquê está acovardado, posto que
sem moral nenhuma) não deve permitir esse tipo de desrespeito às instituições.
Com todo respeito àqueles que entendem em contrário e veem nesses invasores "os jovens que estão fazendo a diferença", agindo de fato e não ficando "resmungando no sofá" (revolucionários do sofá) como adoram dizer, mas entendo que, para nos insurgirmos contra essa "zorra" que estão nosso executivo e legislativo, em todos os âmbitos, temos que agir sim, sem dúvidas, no entanto, toda ação para atingir os objetivos de forma satisfatória, deve ser precedida de raciocínio, análise, planejamento e estratégia, sob pena de, assim não fazendo, restarem os seus "agentes" como meros reclamões e baderneiros. Assim se mostrou o "Gigante", que gritou, esperneou, brigou, mas, por não saber o que fazer, diante de seus tantos "quereres", voltou a dormir... E os ora peladões da câmara municipal de Poa... Bom, desses nem vou comentar... Apenas devo lembrar que:
Com todo respeito àqueles que entendem em contrário e veem nesses invasores "os jovens que estão fazendo a diferença", agindo de fato e não ficando "resmungando no sofá" (revolucionários do sofá) como adoram dizer, mas entendo que, para nos insurgirmos contra essa "zorra" que estão nosso executivo e legislativo, em todos os âmbitos, temos que agir sim, sem dúvidas, no entanto, toda ação para atingir os objetivos de forma satisfatória, deve ser precedida de raciocínio, análise, planejamento e estratégia, sob pena de, assim não fazendo, restarem os seus "agentes" como meros reclamões e baderneiros. Assim se mostrou o "Gigante", que gritou, esperneou, brigou, mas, por não saber o que fazer, diante de seus tantos "quereres", voltou a dormir... E os ora peladões da câmara municipal de Poa... Bom, desses nem vou comentar... Apenas devo lembrar que:
A desordem civil leva a mais governo, não menos. Ela pode até derrubar um governo, mas cria uma situação na qual as pessoas desejam outro, e mais forte. O regime de Hitler, por exemplo, veio depois do caos dos anos de Weimar. O comunismo russo é um segundo exemplo, uma lição pela qual pagaram os anarquistas de Kronstadt. Napoleão é um terceiro.”
Fernando Azeredo.
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